terça-feira, 26 de julho de 2016

Aspargos: como utilizá-los na cozinha.

A ESCOLHA
No momento da compra os aspargos devem ter uma cor brilhante e as pontas devem estar bem fechadas. Logo depois da colheira eles começam a perder a doçura, por isso é preferível comprar aspargos locais e consumi-los o mais breve possível.

A CONSERVAÇÃO
Os aspargos crus podem ser conservados fora de geladeira por 12 horas com os talos imersos em água. Na geladeira, ao contrário, se conversa envoltos num pano úmido pro 4 a 5 dias. Podem ser congelados por aproximados 2 meses num saco plástico.

A LIMPEZA
Os aspargos são delicados: devem ser lavados mergulhando numa bacia com água fresca e evitando o jato d'água diretamente da torneira para não danificar as pontas. A parte branca e dura deve ser eliminada e a pele deve ser retirada antes do emprego em receitas.

O COZIMENTO
Podem ser cozidos numa panela de 5 a 15 minuto conforme o tamanho. Devem ser cortados em rodelas; as pontas podem ser deixadas inteiras e vedem ser menos cozidas.  Aspargos muito grandes devem ser aferventados antes e logo mergulhados em água com gelo para deixá-los brilhantes!

Publicado por http://www.alacartaparados.es

domingo, 24 de julho de 2016

Como comprar, conservar e consumir o queijo

O queijo é produto vivo e tem um momento ótimo para seu consumo. Esse momento tem uma margem e dependerá de nossas preferências pessoais (estar mais ou menos curado terá mais ou menos sabor).

O momento de comprá-lo
Quando estamos no mercado, o estabelecimento ou a loja especializada em queijos, aconselho a comprar pequenas quantidades, sobretudo quando for macio e tenro, porque na geladeira endurecem muito rápido. Sempre é bom provar antes de comprar, para que não tenha surpresas.

A Casca
É a primeira coisa que temos de levar em conta. A casca é a pegada digital do queijo, o DNI que nos contará como foi maturado, se é natural, tratada, pintada ou lavada. Na Espanha, frequentemente encontramos os industriais com casca natural (caso do Manchego ou o Mahón), escovada, untada em azeite ou manteiga ou com pintura de diferente cor. Em qualquer caso, não afetam a textura e sabor do queijo. Nos artesanais, é normal que estejam recobertos de sua flora natural, o que aporta notas aromáticas.
O queijo deve estar protegido do ressecamento excessivo, guardado num recipiente hermético ou num prato coberto com um pano umedecido e colocado na parte menos fria da geladeira que é a mais distante do congelador.

Consuma os queijos a temperatura ambiente entre 20 e 25º C. Nunca recém tirados da geladeira. Devem ser conservados num ambiente fresco (não mais de 15º C) e com umidade mediana.

Não adianta retirar o queijo da geladeira apenas alguns minutos antes de consumir. Assim estaremos perdendo muitos de seus sabores e aromas. O melhor, entre 18 e 25º C (os semi macios mais perto dos 18 e os azuis e tortas mais perto dos 25).
Se for comprado em viagem, compre peças inteiras, já que enquanto permanecem fechados, mantém todas as propriedades. Os pedaços de queijo envelhecidos (nunca embolorados) podem ser consumidos ralados.

O momento de cortar
De acordo com sua massa podemos descobrir a que animal pertence o leite usado na produção, sua maturação ou, inclusive, se foi bem conservado. Os queijos jovens de leite de vaca são de cor branco amarelado, os mais curados são de um amarelo mais intenso. Os de cabra jovens são brancos, os de ovelha semi curados e tortas branco (que poderia mudar até um amarelo tênue se estão mais maduros) e os azuis devem apresentar veias azuladas e esverdeadas.

Atenção aos olhos do queijo
São quase do tamanho da ponta de um alfinete (minúsculos) ou de 2 a 3 mm, os buracos são normais em alguns queijos. Importante: que sejam olhos de contorno perfeito, sem fissuras.

Evitemos los que…
Tenham uma casca suja, rachada ou esmagada, diferenças muito marcadas na cor da pasta, peças duras num queijo de massa ou mofo em seu interior.

Um último ponto: se queremos conserva-los por mais tempo, devemos guardá-los em lugares mais frios (de 4 a 6º C) envoltos em pano umedecido com água.

Publicado por http://www.alacartaparados.es em 09/04/2016

sexta-feira, 22 de julho de 2016

A Louça Branca

Os que me seguem habitualmente sabem que acho encantador o branco na louça, em algumas ocasiões utilizo o preto como fundo, mas jamais utilizo louças coloridas ou com desenhos. Também adoro as toalhas e guardanapos brancos, pois à mesa o principal protagonista é a comida e nada deve distrair nossa atenção, nem louças coloridas, nem toalhas estampadas ou coloridas. Os chefs mais reconhecidos do mundo gastronômico asseguram que se vê melhor quando a comida é servida em pratos redondos e brancos. Mas, o que é realmente melhor?

Parecem ser exigências nos estabelecimentos que servem comida bem apresentada e também são a escolha comum dos que cozinham em suas casas. “Servida num prato branco e limpo, a comida e suas cores ficam com o foco principal”, assim explica à BBC, Kieran Lenihan, chef do restaurante irlandês-italiano Farrells, de Bristol, Inglaterra.

“Os pratos com desenhos ou adornos roubam a atenção dos alimentos e não deixam apreciar as cores e texturas reais”.

Mas há outra razão pela qual os pratos brancos e redondos atraem igualmente aos comensais e cozinheiros: a cor e a forma do prato influem na percepção do gosto, segundo revelam os resultados de uma pesquisa.

Peter Stewart, professor de psicologia na Universidade Memorial de Terranova, Canadá e sua companheira de pesquisa, Erica Goss, dirigiram um experimento para saber como as pessoas percebiam o sabor de uma torta de queijo servida em pratos brancos, redondos e quadrados. O resultado? Os pratos brancos e redondos melhoraram alguns pontos básicos.

“As qualificações de doçura e intensidade eram mais altas quando se servia em pratos brancos redondos. O mesmo ocorreu com as qualificações de qualidade e gosto”, explica Stewart. Mas, por quê? “O aspecto familiar do prato branco redondo pode ser a razão", disse Stewart, “mas também é possível que associações aprendidas influenciaram essas qualificações”.

“A cor branca tem associações implícitas com a pureza, o brilho e possivelmente a limpeza (entre outras muitas coisas) e isso detona efeitos de toda classe”. “Inclusive, poderia ser tão simples como que o açúcar é branco… Não há uma resposta clara”, confessa.

Não obstante, estar consciente de que a comida num prato branco e redondo se percebe como mais doçura poderia alterar a forma pela qual os chefs servem suas sobremesas. Se são muito doces, quizas não devam servir-se num prato branco, disse.

EXTRAVAGANTE
Leigh Evans, chef de cozinha do pub gastronômico Chequers, localizado em Bath, Inglaterra, acredita que é muito importante contar com o “veículo adequado para oferecer um grande prato”. “Quando se idealiza uma receita, há que pensar na combinação de sabores, em como se cozinhará e também onde será servido”, assinala Evans.

“Se tem um molho ou algo que possa desmoronar, é melhor evitar os pratos com adornos e cores, pois se criará uma desordem desalentadora”. “As pessoas não querem comer um assado de costela sobre um prato cheio de extravagâncias. Há que deixar que a comida fale por si só”, disse à BBC.
David Wykes, chef do restaurante de mariscos Verveine, em Milford-on-Sea, Inglaterra, tem levado este conceito a outro nível com seu “prato branco”, onde todos os ingredientes são também dessa cor.

“A maioria dos chefs utilizam um prato branco para fazer que os alimentos se destaquem e se vejam muito chamativos. Eu uso de um modo completamente oposto”, observa. “Sirvo uma sobremesa totalmente branca num prato branco com o propósito de que se veja plano e monótono, para que o cérebro te diga que tudo vai ser igual”. “Mas quando se prova, os sabores são completamente distintos e muito audazes, o que faz que seja uma experiência alucinante”.

PLANO E MONÓTONO
Pesquisadores anteriores têm demonstrado que, tal como a vasilha, os talheres podem influenciar o sabor dos alimentos, assim como o ambiente, o odor, o som, a forma e a cor. O estilo gastronômico moderno de David Wykes permite servir suas criações sobre vidro e louça para evocar conexões naturais.

“Eu sempre busco o recipiente indicado para minhas receitas, seja um prato verde, uma taça azul, uma pedra, uma lata de sardinhas”. “Uma grande ideia servida num prato equivocado ou com os talheres incorretos deixa de ser boa. A continuidade tem que fluir entre o prato, os talheres, o serviço, o ambiente e a identidade do restaurante”, disse o chef.

O estudo encontrou que os pratos quadrados negros também são uma opção, pois incrementaram a qualificação que foi atribuída à qualidade dos alimentos. Stewart explica que isso pode ser porque as pessoas inconscientemente relacionam “a cor negra com elegância, sofisticação, suntuosidade e qualidade”.

A INFLUÊNCIA DA COR
Muitos chefs e cozinheiros sentem que os pratos negros são uma proposta que funciona muito bem com certos tipos de cozinha. O chef Kieran Lenihan disse: “A comida tailandesa tem cores muito brilhantes. Estou seguro que provavelmente se destaquem muito bem num prato negro”.
Mas, existem outras alternativas que poderiam funcionar? Lenihan serve pescado em “pratos grandes azul claros e com círculos”. “Nunca usei um prato de cor negra, mas sim ardósia e granito para realçar a cor do prato”, agrega o cozinheiro.

Finalmente, como disse o chef Evans, “não adianta nada parecer bonito, se não for bom”.
Vía: BBC
http://www.alacartaparados.es. Publicado em 13/12/2013.

terça-feira, 19 de julho de 2016

Alimentos Milagrosos. Lenda ou Verdade?

Os “superalimentos” prometem todo tipo de benefícios para sua saúde. Mas o que há de verdade nisso?

Às vezes se descobre que não são capazes de fazer tudo o que prometem, então sempre aparece outro ainda melhor. E isso para falar dos que prometem manjares deliciosos e exclusivos a preço de ouro.

Hoje damos um repasse aos mitos, verdades e vigência da quinoa, as sementes chia, as vagens goji…
É curioso, mas a cada pouco tempo surge um alimento milagroso, um ingrediente de elite ou alguém que decide colocar grão de bico no seu copo. Podem vender desde excelentes benefícios para a saúde baseados em tradições milenares, jantar um hambúrguer com a exclusiva carne que comem os imperadores japoneses ou desfrutar de uma infusão capaz de dar a força e a vitalidade dos homens das cavernas.

Mas, o que há por trás dos alimentos milagrosos? Continuará a chia o caminho das vagens goji? É autêntica a carne kobe que oferece a lanchonete da esquina?

Quinoa: a comida milagrosa
Primeiro foi a vez dos cupcakes e as pessoas davam tudo por eles, mas não eram outra coisa senão as clássicas madalenas de sempre, mas em tecnicolor. 

Agora é a Quinoa
Quando entrou na moda?
A FAO consagrou 2013 como o ano internacional da quinoa, por seu “potencial para acabar com a desnutrição e a pobreza”. A ideia funcionou tão bem que ao final do ano a demanda ocidental da quinoa inflacionou seu preço e a capacidade de produção até distancia-la dos desfavorecidos.


O que diz a lenda?
“É o alimento da NASA”. Coisa que sim, é certo. Um deles, ao menos. A NASA está bastante interessada numa coisa que não só aporta muitos nutrientes e que aguenta bastante bem em missões espaciais de longa duração, como que “responde bem aos cultivos hidropônicos ou sem terra cultivável”. O que é uma forma complicada de dizer que está na lista de coisas que Matt Damon quería ter para umas férias prolongadas em Marte.

Segue vigente?
Na Espanha o ponto alto de interesse na quinoa foi atingido na primavera de 2016 e já se pode encontrar de forma habitual em grandes cadeias e locais de comida pronta. Se a quinoa é moda, ainda não é o centro das atenções. O mais negativo que podemos dizer dela é que não sabemos nada.

Kobe/Wagyu
O boi Tajima é conhecido em todo o mundo como boi de Kobe. É originário do Japão e é criado nas zonas rurais do Japão. A denominação de Kobe tem sua origem no porto dessa conhecida cidade de onde se distribui esta preciosa carne a todos os mercados do mundo.

Quando entrou em moda?
Em algum momento no final da década passada começou a se falar de uma remota cidade japonesa (Hyogo) de onde os filés saiam por 400 euros o quilo. Evidentemente, enquanto a imaginação do público se deixou levar pela ideia, apareceram vendedores de kobes até em feiras livres.

O que diz a lenda?
Que as vacas Kobe recebem massagem e bebem cerveja, duas coisas que ninguém de nós temos feito. E que são, principalmente, mentira.

Segue vigente?
Muitíssimo, coisa que nos parece divertidíssima. Temos encontrado mais de 100 locais que serven “autêntica Kobe”, principalmente em forma de hambúrguer, desde Soria até o fim da Espanha. Rimos muito porque durante todo o ano de 2016, para citar um ano, não foi exportado nenhum grama de Kobe autêntica ao nosso país. Os que prometem a você um Kobe ESTÃO MENTINDO NA SUA CARA e vendendo a versão pirata australiana, americana, ou de boi castelhano vestido de samurai.

Chia
O que é?
Sementes de salvia hispânica, ricas em omega 3 e com um potencial nutritivo bastante potente sobre o papel. Algo que se converteu nesse alimento imbatível saído do passado que estamos buscando.

Quando entrou em moda?
Em 2014, dentro do pacote “paleodieta”: a ideia de que se você come como um Cro-Magnon será  um super homem imortal, em vez de um homem da caverna com uma esperança de vida que rondava os 30 anos.

O que diz a lenda?
Que emagrece e reduz o risco de doenças cardíacas. Mas vários estudos revelam que não, não tem nenhuma propriedade milagrosa além de outros alimentos com seus mesmos nutrientes. Também que seu omega 3 é pior absorvido que se comesse uma lata de atum.

Segue vigente?
Se vende como um dos ingredientes estrela para este verão.

Vagens Goji
O que é?
Um tipo de vagem chinesa que nos protege do câncer, melhora nossa visão, cuida dos nossos rins e, dependendo da etiqueta, “nos faz sentir melhor em geral e com mais energia”, algo que soa suspeitosamente parecido ao que te oferecem algumas pessoas com bonés nas discotecas.

Quando entrou em moda?
No início de 2009 você não podia dar um passo sem que alguém colocasse na sua cara uma bandeja de coisas vermelhas prometendo o mundo e o fundo.

O que diz a lenda?
Exceto superpoderes, tudo. Em parte porque nem Deus a conhecia e em parte porque, ao ter feito parte da medicina tradicional chinesa durante séculos, as vagens goji podiam ser tudo o que você quisesse que fossem. Os estudos, entretanto, revelaram uma pequena realidade externa: tanto na Espanha, por parte da OCU, como nos Estados Unidos, por parte da Agência Federal de Alimentação, analisaram as vagens que iria nos salvar a vida… Para descobrir nelas quantidades importantes de metais pesados e pesticidas acima do recomendável nos Estados Unidos e Europa.

Segue vigente?
Durou um pouco mais de um ano, tinha um forte rival pisando seus calcanhares: a Dieta Dukan, criada por esse doutor ao que o Colégio de Médicos francês demandou por colocar em perigo a saúde de um montão de gente com uma dieta milagrosa.

Couve/Repolho/Kale
O que é?
Variedades de verduras com bastantes nutrientes e poucas calorias. Que também podem ser consumido em forma de snacks, o que os torna imediatamente em super alimento ao afastar-se da tristeza de um prato de acelgas.

Quando entrou em moda?
Quando Michelle Obama se deu conta que as crianças americanas tinham um problema de obesidade, o que precisava mudar de alguma maneira. Há quatro anos converteu estes tipos de verduras em um dos pratos principais dos banquetes da Casa Branca, percorreu todas as televisões tratando de convencer os americanos que comer verde e de colher era o mais correto (e, além disso, todos teriam que fazer um pouquinho de exercícios).

O que diz a lenda?
Que tem mais ferro que a carne vermelha e outros percentuais alucinantes de elementos básicos. Mas, como já vimos há algumas semanas, teriam que dar autênticas atrações para poder apoiar só na couve.

Segue vigente?
Michelle Obama celebrava há um mê o triunfo da sua campanha: as vendas de kale tem disparado nos Estados Unidos. Na Espanha, os aperitivos desidratados já aparecem em todas as webs de vendas de comida saudável imagináveis.


Escrito por admin el día 05/07/2016 - Clasificado en: Historia de los alimentosnutriciónopiniónsalud

quinta-feira, 14 de julho de 2016

O tipo de pão que se come determina a saúde

"A saúde de todo o corpo se forma na oficina do estômago”, disse Don Quixote a Sancho Pança. Ainda que Cervantes não soubesse nada dos micro-organismos que povoam nosso sistema digestivo, não andava desvairado ao colocar essas palavras na boca do fidalgo. A saúde tem muito a ver com o que comemos e também com o que acontece com esses alimentos em nosso intestino, onde bilhões de micróbios nos ajudam a aproveitar os nutrientes.

Por esse caminho vai o estudo realizado em Biomed Aragón sobre o alimento mas básico, o pão, que tem apresentado reveladores resultados: o pão que se comia há alguns séculos era mais saudável que o que popularizou a industrialização da padaria, porque este último altera negativamente nosso microbioma (o conjunto de micro-organismos que vivem no corpo humano e nos beneficiam). E “o microbioma é a grande alfândega de nossa saúde”, adverte o pesquisador Pedro Marijuán, coordenador do estudo sobre o pão.

Marijuán explica que, para permitir o maior desenvolvimento do cérebro, o ser humano teve que reduzir há milhares de anos o volume de seu aparelho digestivo, mas sem renunciar a gerar as grandes quantidades de energia que consome a atividade cerebral. Como conseguiu? Por duas vias: fazendo “exodigestões” (processando os alimentos antes de ingeri-los) e tolerando que determinados micróbios povoem seu intestino e ajudem na digestão.
Dentro do processado se inclui “o que chamamos cozinhar” –precisa– e também outras técnicas, em particular uma muito estendida: a fermentação, que é o resultado da atuação de alguns micróbios sobre os alimentos.

Graças à fermentação produzida por umas leveduras chamadas ‘Saccharomyces’ teremos o pão, mas também a cerveja e o vinho. Durante a fermentação, os micro-organismos mudam a composição da matéria prima e as tornam mais digestíveis para o ser humano (e mais saborosa). Para panificar, até aproximadamente em torno de um século se usava a fermentação espontânea produzida pelas ‘Saccharomyces’ do ambiente ao misturar farinha e água. Era um processo lento, de dias, no que outras bactérias também intervinham, gerando a massa mãe a partir da que se fazia o pão.

Mas, ao chegar a industrialização e a necessidade de abastecer de pão a uma crescente população concentrada nas cidades, o objetivo prioritário foi acelerar o processo de fabricação e obter variedades de trigo de maior rendimento. “Então, o trigo de panificação tem uma proporção de glúten mais alta e isso, com o uso dos aditivos como aceleradores da fermentação, tem nos colocado num berinjela”, disse Marijuán.

As experiências feitas com cobaias é possível ver que o pão de trigo industrializado “gera um microbioma inflamatório”, enquanto que o de fermentação clássica e com farinhas de cereais diferentes não só não o produz, como o reduz. “O fenomenal é que ao final de 21 dias o microbioma é notadamente diferente em relação ao standar. E as traços inflamatórios no sangue se eliminam bastante”, disse (detectaram mediante as citocinas, que são “sinais intercelulares específicas da inflamação”). Marijuán assinala que o microbioma humano “é um ecossistema frágil” e que “por si só o pão não é nada, mas num contexto de problemas de saúde, com um microbioma sempre ao fio da navalha, se utiliza substâncias inflamatórias…”

Ressalta ainda que o intestino é “o cérebro imune”, porque aí está “a maior população de linfócitos” (as células defensoras do organismo) e quando detecta algo estranho, o sistema imunológico reage, como ocorre –por exemplo– com as alergias alimentícias.

Nesse estudo, que terá de ser completado com uma experimentação em humanos, participou Antonio Rezusta, chefe de seção de Microbiologia do Hospital Miguel Servet; Rosa del Campo, pesquisadora do Hospital Ramón e Cajal de Madrid; Julián Pardo, pesquisador da Universidade de Zaragoza e o Instituto Aragonés de Ciências da Saúde; e Jorge Pastor, presidente na Espanha do Club Richemont (que formam cerca de 90 empresas de panificação) e diretor de I+D+i de Panishop.

Intoxicação Alimentar: 6 alimentos que devem ser evitados

A partir das ostras estes são os alimentos que, segundo especialistas mundiais em segurança alimentar, devem manter-se a margem da dieta.
O risco de intoxicação alimentar depois de um jantar a base de sushi é relativamente baixo, tendo em conta todas as precauções com as matérias primas que a maioria dos restaurantes japoneses seguem ao pé da letra.

Vale dizer que num artigo publicado no portal BottomLineHealth, é o advogado Bill Marler, um dos mais destacados especialistas do mundo em direitos aplicados a seguridade dos alimentos nos Estados Unidos. O Sushi, não seria nem de longe uma das principais causas de infecções causadas pela alimentação. Entretanto, “se você vai comer peixe cru, precisa escolher um bom restaurante japonês”, especifica o advogado. Mas há outros pratos e ingredientes entre os que Marler recomenda manter-se distante por segurança. Aqui estão eles:

Intoxicação alimentar: 6 alimentos que devem ser evitados:

O leite não pasteurizado
Também chamado de leite cru, é um tipo de leite que não passou por nenhum tipo de processo de tratamento. Não ter passado pelo processo de pasteurização ao que a maior parte do leite é submetido comercialmente, pode conter em seu interior bactérias, vírus y parasitas.

Brotos
Podem parecer totalmente inofensivos, mas os brotos segundo os especialistas são em muitos casos portadores de salmonela ou Escherichia coli. Se a semente está contaminada com bactérias, estes microrganismos permanecem nos brotos e se propagam no corpo humano se são ingeridos crus. É melhor cozinhar todos os vegetais antes de servir. Solução? Fazer sopas ou cremes com eles.

A carne crua
Pode parecer uma blasfêmia, especialmente para os amantes do Steak Tartar ou do hambúrguer cozido, mas a carne pode guardar em sua superfície muitas bactérias. Para evitar quaisquer tipos de problemas, melhor cozinhar por pelo menos a 70 graus.

As frutas e verduras lavadas e empacotadas
“Devem ser evitadas a qualquer custo”, disse Marler. A transmissão de vírus e bactérias pode ocorrer durante todas as operações necessárias para lavar, cortar e empacotar. Para evitar o risco, o advogado prefere comprar produtos frescos e consumir rapidamente, no mesmo dia ou no máximo dentro 2 ou 3 dias.

Os ovos não cozidos completamente
O risco de salmonela pode ser alto. Entretanto, hoje em dia os riscos de infecções associados aos ovos crus são definitivamente mais baixos que há algumas décadas. Portanto, para evitar qualquer problema possível, melhor cozinhá-los por completo. Especialmente se os ovos não vêm de ambientes controlados e controláveis.

As ostras e mariscos crus
São um manjar, certamente. Entretanto, os mariscos podem absorver facilmente os vírus e bactérias da água que os contém e assim transmiti-los aos seres humanos se não forem cozidos adequadamente. As ostras cruas, em particular, são especialmente perigosas desse ponto de vista.

Publicado por A La Carta Para Dos em 22/06/2016 - http://www.alacartaparados.es/

terça-feira, 12 de julho de 2016

Oito Mitos da Alimentação Saudável

É normal pensar que, para não engordar, podemos comer somente até sete da noite ou que o açúcar mascavo é mais saudável que o moreno. A página Bright Side desmentiu estes e outros mitos através de um vídeo compartilhado no Facebook.

A produção do Facebook explica que sim, podemos comer até depois das sete da noite, ou três horas antes de dormir, sem risco de engordar. Entretanto devemos ter moderação.

Outro dos mitos que desmente é o conceito que se tem sobre o pão integral, pois não é que conte com menos calorias que o pão branco, mas que o primeiro não está elaborado com farinhas refinadas.

Por outro lado, o vídeo compartilhado no Facebook explica que não se deve tomar vários dos sucos de frutas, mas no máximo três. Também adverte que comer sushi não é uma boa decisão para quem está em período de dieta dirigida a perder peso. O sushi pode conter molhos que se convertem num alimento rico em calorias.

O que ocorre com o chocolate? Não engorda se se consome em pequenas quantidades e sobretudo, se contem maior percentagem de cacau. O vídeo do Facebook mostra ainda que comer pouco não resultará maior perda de peso. O metabolismo é mais efetivo quando se come várias vezes ao dia.

Segundo o vídeo do Facebook de Bright Side não é necessário que se beba dois litros d'água, mas a quantidade que o organismo peça. Depende de cada um e das atividades que se faz no cotidiano.

Finalmente, a produção do Facebook explica que o açúcar branco e mascavo são iguais em termos de danos à saúde. Para substitui-los se pode utilizar adoçantes naturais, como a stevia por exemplo, entre outros.

O vídeo que foi postado no dia 7 de julho passado no Facebook, em apenas 5 dias, havia sido visto por mais de quatro milhões de pessoas. Ainda, foi compartilhado mais de 74 mil vezes.

Publicado por www.alacartaparados.es em 12/07/2016

domingo, 10 de julho de 2016

Porque jogamos no lixo tanta comida?

As cifras são mais que alarmantes: quase 8 milhões de toneladas de comida vão ao lixo a cada ano. Grande parte da culpa é o hábito de comprar para toda a semana e não para o consumo diário ou no máximo para dois dias, como deveríamos fazer. Há inclusive quem compra para todo o mês. Tendo em conta que uma boa parte da cesta de compra são alimentos perecíveis, não é de estranhar que se descarta tanta comida.

Segundo o Ministério da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente, na Espanha se descarta por ano 7,7 milhões de toneladas de alimentos bons para o consumo. Os lares espanhóis são os que mais desperdiçam, chegando a 42% e dentro deles, lares que abrigam uma só pessoa descartam mais comida que os formados por casais e filhos. 70% dos espanhóis descartam a comida porque não lembram que tinham em casa, o que causa o vencimento ou se estrague, segundo um estudo recente de Aecoc. Uma campanha lançada pela OCU reclama ao Governo "uma regulamentação que freie de maneira efetiva o desperdício da comida".

O desperdício da comida é um problema que ocorre diariamente em praticamente todos os lares espanhóis. Cada semana se descartam 25,5 milhões de quilos de alimentos, uma cifra que supera em 4,5% do total dos produtos comprados, segundo os dados do primeiro Painel de quantificação do desperdício de alimentos em lares difundido pelo Ministério da Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente.

Sem dúvida, este comportamento não é igual ao longo do ano, já que segundo este informativo na primavera e verão os espanhóis desperdiçam 9,4% mais que no outono ou inverno. Como resultado, na Espanha se descarta por ano 7,7 milhões de toneladas de alimentos, dos quais 1,36 milhões de toneladas procedem dos lares espanhóis, sustenta o Ministério.

Por outra lado, tal como indica a Agência Espanhola de Consumo, os lares são o elo da cadeia alimentícia que mais desperdiça por ano dentro da União Européia, 42% do total dos produtos bons para o consumo humano descartados. Em seguida estão os processos de fabricação (39%), os serviços de restaurantes e catering (14%) e a distribuição (5%).

Publicado por www.alacartaparados.es em 10/07/2016

sábado, 9 de julho de 2016

O teflon que reveste as panelas é cancerígeno?

Muito já foi escrito sobre o teflon que reveste nossas panelas e frigideiras. Alguns dizem que ele é cancerígeno e outros dizem que não. O certo é que em princípio ele não é. Uma frigideira em bom estado de conservação, que não esteja arranhada, não oferece nenhum risco para a saúde, segundo os especialistas. Mas… ?

O politetrafluoroetileno, mais conhecido como teflon, é o material antiaderente mais utilizado pelos fabricantes de frigideiras e panelas. Tal material teria que atingir a temperatura de pelo menos 260ºC para que sua composição fosse alterada e se tornasse prejudicial à saúde.

Entretanto isso muda quando a superfície se deteriora com o uso, devido o ácido perfluorooctanoico utilizado em modelos antigos para fixar o teflon poder migrar para os alimentos. Este composto altera o sistema endócrino e os níveis hormonais do organismo.

Já foi comprovado em animais que existe relação com casos de câncer relacionados com os hormônios, como o de mama, próstata e dos testículos, mas ainda não foi comprovado em humanos.

Apesar da legislação, a União Européia já obriga os fabricantes a fazer constar nas etiquetas qual é a composição das panelas e frigideiras. Portanto, quando você for comprar uma frigideira ou um jogo de panelas, poderá verificar se o produto contém aquelas substâncias. E ainda, mantê-las em bom estado de conservação.

De qualquer modo a frigideira de ferro é mais saudável. Os materiais antiaderentes sempre acabam se soltando e podem deixar descoberto as capas de alumínio sobre a qual não é bom cozinhar.

Nesse sentido, as frigideiras de teflon podem chegar a desprender gases tóxicos quando alcançam altas temperaturas (260ºC). Ainda que não seja normal que isso ocorra.


www.alacartaparados.es - publicado em 09/07/2016

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Os mosquitos são atraídos pelos apreciadores de Refrigerantes

Mas também pelos apreciadores de cervejas. Os ingredientes e o dióxido de carbono contido nos refrigerantes podem nos tornar imãs para os desagradáveis insetos.

Eles são, de longe, um dos companheiros menos populares e no entanto, sempre estão presentes a cada verão. Se metem pelas janelas sem pedir licença e emitem seus zumbidos nos ouvidos dos que estão descansando, deixando em suas peles amostras de afeto em forma de manchas antiestéticas e dolorosas quando picam.

Os mosquitos realmente podem chegar a ser muito desagradáveis, mas tenha cuidado, porque nem todos são atraídos da mesma forma. O suor e a temperatura podem nos transformar também em "objetos de desejo".

São numerosos os estudos científicos, segundo oo quais o mosquito é atraído pela natureza a partir do ácido láctico e do dióxido de carbono. Sim, o CO2 presente em abundância nas bebidas carbonatadas (refrigerantes) e em consequência também na cerveja, com seus ingredientes poderia transformar o corpo humano num verdadeiro imã para os insetos voadores.

Não só isso, além de suar e a temperaturas mais altas, os mosquitos também são atraídos por alguns grupos sanguíneos específicos, segundo revelado por um estudo do Instituto Smithsonian em Washington: O grupo "O" é seu favorito absoluto, seguido do grupo "B".

O Dióxido de Carbono

O odor do dióxido de carbono que emitimos ao respirar é detectado pelos mosquitos até a 50 metros de distância. As pessoas que emitem mais odor de dióxido de carbono atraem mais os mosquitos que as que exalam menos.
Você é um apreciador de refrigerantes? Se sim, não pode reclamar das picadas.

Publicado por http://www.alacartaparados.es/ - 01/07/2016